Ínflaton

O ínflaton (português brasileiro) ou inflatão (português europeu) é um campo escalar hipotético, proposto por Alan Guth para descrever a inflação cósmica do Universo primordial.[1][2][3] Este campo descreve um mecanismo que teria provocado uma rápida expansão entre 10-35 a 10-34 segundos após a expansão inicial, formando um Universo homogéneo e isotrópico, como o que é observado hoje.

O estado fundamental do campo inflatónico, estado com menor energia, não corresponde sempre ao estado de energia nula. Antes do período de expansão, o estado fundamental do campo era não nulo, correspondendo a um falso vácuo. Flutuações quânticas desencadearam então uma transição de fase para o vácuo de menor energia, mais estável, libertando energia sob a forma de matéria e radiação. Esta transição gerou uma força repulsiva que expandiu o universo observável de cerca de 10-50 metros a 1 metro durante os 10-35 a 10-34 segundos após a formação do Universo.

Ver também

Referências

  1. Guth, Alan H. (1997). The Inflationary Universe: The Quest for a New Theory of Cosmic Origins. [S.l.]: Basic Books. pp. 233–234. ISBN 0201328402 
  2. Steinhardt, Paul J.; Turok, Neil (2007). Endless Universe: Beyond the Bang. [S.l.]: Random House. 114 páginas. ISBN 978-0-7679-1501-4 
  3. Steinhardt, Paul J. (Abril 2011). «Inflation Debate: Is the theory at the heart of modern cosmology deeply flawed?» (PDF). Scientific American 
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Inflaton», especificamente desta versão.