Ducado de Túscia



Ducato di Tuscia
Ducado de Túscia

Ducado do
Reino Lombardo


574 – 774
Localização de Túscia
Localização de Túscia
Os domínios lombardos em (572). O Ducado de Túscia estava cercado pelo território do Exarcado de Ravena
Continente Europa
País Itália
Capital Luca
Língua oficial latim
Religião Catolicismo
Governo ducado
História
 • 574 Fundação
 • 774 Dissolução

O Ducado de Túscia ou da Tuscia, inicialmente Ducado de Luca, foi um ducado lombardo da Itália Central, que compreendia grande parte da atual região da Toscana e da província de Viterbo. Depois da ocupação do território pertencente ao Império Bizantino, os lombardos fundaram esse ducado que, entre outros centros, incluía também Florença. A capital do ducado era Luca, que ficava ao longo da Via Cássia, onde residia o duque, indicado nos documentos como "duque e juiz" (dux et iudex).[1] O ducado, constituído em 574 em seguida à ocupação lombarda da Tuscia, teve depois ema evolução históricano período pós-carlíngio, com a formação da Marca de Tuscia.

Território

No momento de sua constituição confinava a oeste com o mar Tirreno e pelo resto com os territórios bizantinos do Exarcado de Ravena. A Piana di Pisa caiu em mãos lombardas somente meios século depois.[2]

História

A ocupação lombarda da Túscia (574-680)

Segundo a historiografia mais recente,[2] Luca e Espoleto foram os primeiros ducados lombardos formados depois da morte do rei Alboíno, durante a anarquia ducal (cerca de 574), na parte central da Túscia. Os ducados foram constituídos por chefes lombardos fugidos do controle real. O Ducado de Luca veio a controlar o percurso final da Via Aurélia que, na altura de Pisa, desviava em direção a Luca e - atravessando a Garfagnana e a Lunigiana, percurso da atual "Scorciatoia Sarzanese" - alcançava Luni.

No início, o ducado devia enfrentar o problema das inundações do Ausérculo (o rio Serchio) que circundava Luca. A tradição atribui a melhoria do território a Frediano de Luca, bispo de Luca, que com a abertura de uma boca fez o Serchio ir diretamente para o mar.

Até o fim do século Vi foi incessante a penetração lombardo na Túscia, com a conquista de vários castros, fortificações bizantinas feitas para conter a ocupação lombarda. A cronologia dos vários ataques lombardos foi assim descrita[2] em 590 caiu a Garfagnana, ocupada pelas milícias de Teodolinda que transformaram o Castro de Aginolfo (Castrum Aghinolfi; atual Montignoso) em fortaleza lombarda. Depois em 591, Gumarito, duque de Luca, irrompe no povoado de Populônia ocupando o castro de Poggio di Castello e provocando a fuga dos residentes, que se refugiaram na ilha de Elba com o próprio bispo São Cerbone. Até o fim de 592, embora contidos pelos bizantinos, tornaram-se lombardos Sorano e Roselle.

Ver também

Referências

  1. A. Mancini, Storia di Lucca, p. 23.
  2. a b c P. M. Conti, La Tuscia e i suoi ordinamenti territoriali, pp. 102-103.
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Itália lombarda
Bárbaros
Estados
Reis
Alboíno (568-573) · Clefo (573-574) · Autário (584-590) · Teodolinda (590-591) · Agilolfo (591-616) · Adaloaldo (616-625) · Arioaldo (625-636) · Rotário (636-652) · Rodoaldo (652-653)  · Ariberto I (653-661) · Godeberto (661-662) · Grimualdo (662-671) · Garibaldo (671-674) · Bertário (674-688) · Alagísio (689-689)  · Cuniberto (689-700) · Liuberto  · Regimberto (701-701)  · Ariberto II (701-712) · Ansprando (712-712)  · Liuprando (712-744) · Hildebrando (744-744)  · Raquis (744-749) · Astolfo (749-756) · Desidério (756-774)
Leis
Historiadores
medievais
Fontes
primárias
Historia gentis Langobardorum · Succinta de Langobardorum gentis historiola · Origo Gentis Langobardorum
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