Lista de empresas envolvidas na Operação Lava Jato
Estas são as principais empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
Estatais
- Petrobras - a empresa ficou conhecida no escândalo de corrupção como Escândalo da Petrobras ou Petrolão[1]
- BR Distribuidora[2][3]
- Transpetro[4]
- Eletronuclear[5]
Refinarias
- Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro[6]
- Pasadena Refinery System Inc[7]
- Refinaria Abreu e Lima[6]
- Refinaria Landulpho Alves[6]
- Refinaria Presidente Getúlio Vargas[6]
Construtoras
- Odebrecht[8]
- OAS[8]
- Camargo Corrêa[8]
- Andrade Gutierrez[8]
- Queiroz Galvão[8]
- UTC Engenharia[9]
- Engevix[9]
- IESA Óleo e Gás[10]
- Toyo Setal[11]
- Mendes Júnior[9]
- Galvão Engenharia[8]
- Skanska[10]
- Promon Engenharia[10]
- GDK[10] - foi alvo de mandados de busca e apreensão na 9ª fase da Lava Jato. Em julho de 2016 o empresário César Roberto Santos Oliveira, dono da GDK, foi indiciado por corrupção ativa, crime contra a ordem econômica e associação criminosa.[12] A empresa foi apontada por Pedro Barusco como uma das que pagaram propina a funcionários ligados à Diretoria de Serviços da Petrobrás, fruto de 5 contratos com a área de gás e energia da companhia no valor de 700 milhões de reais.[12]
- Techint[10] - sua subsidiária Confab foi fornecedora de tubos para a Petrobrás, efetuou pagamentos irregulares de 9,4 milhões de dólares para beneficiários do esquema por meio de empresas no exterior, sendo alvo da 30.ª fase da Operação Lava Jato.[13] Foi também alvo da 16.ª fase da Lava Jato, vinculada à construção de Angra 3, quando um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido no escritório em São Paulo do engenheiro Ricardo Ourique Marques, diretor geral na Techint.[14] Passou a ser investigada também pela procuradoria de Milão em setembro de 2015.[14]
- Carioca Christiani Nielsen Engenharia[10] - membro do "clube das empreiteiras", firmou um acordo de leniência em 2016.[15] Teria sido solicitada por Eduardo Cunha a pagar propina pelas obras do Porto Maravilha no Rio, tendo concordado.[16]
- Schahin Engenharia[10] - investigada na 31.ª fase da Operação Lava Jato pela participação no consórcio de construção do novo CENPES, teria conseguido a obra após o pagamento de 20 milhões de reais em propina.[17]
- Alumini Engenharia[10] - anteriormente conhecida como Alusa, participou das obras da Refinaria Abreu e Lima e do Comperj, teria feito parte do “clube de empreiteiras”, entrou em recuperação judicial em 2015.[18]
- MPE Montagens e Projetos[10] - investigada por superfaturamento no metrô de Salvador, envolvimento no esquema da Petrobras e no cartel do metrô de São Paulo, também foi acusada de fraudar documentos para se livrar de uma penhora de bens ao Tribunal de Contas da União.[19]
- Tomé Engenharia[10] - suspeita de pagamentos de propina que somam 2,25 milhões de reais em contratos com a Petrobras, repassava o dinheiro através de contratos de fachada firmados entre as empresas do Grupo Tomé e empresas de Adir Assad.[20]
- Construcap[8]
- WTorre[21]
- Egesa[10]
Empresas de fachada
- GFD Investimentos[22]
- Jamp Engenheiros[23]
- JD Consultoria[24]
- Labogen[24]
Empresas de comunicação
- Diário do Grande ABC[25][26]
- Organização Arnon de Mello[27]
Outras empresas
- Alstom[28]
- Aratec Engenharia[29]
- BTG Pactual[30]
- Eldorado Brasil[31]
- H.Stern[nota 1][32][33]
- JBS
- Mossack Fonseca[34][35]
- Jaraguá Equipamentos[36]
- Rolls-Royce[37]
- Sanko Sider[38][39]
- Sete Brasil[40]
Notas
- ↑ A joalheira H.Stern foi investigada a partir de um desdobramento da Operação Lava Jato, do esquema comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
Referências
- ↑ http://www1.folha.uol.com.br/especial/2014/petrolao/
- ↑ «BR Distribuidora é novo alvo da Operação Lava-Jato». O Globo. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ «PF pede todos os contratos da Tecnologia da Informação da BR Distribuidora». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ «Transpetro registra perda de R$ 256 mi com desvios da Lava Jato». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ Raphael Martins. «Como a Eletrobras virou alvo da investigação da Lava Jato». Abril. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b c d Vinicius Konchinski (1 de maio de 2016). «Obras citadas na Lava Jato ficam R$ 162 bilhões mais caras e acumulam atrasos». Uol. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ «Operação Lava Jato investiga corrupção em compra de Pasadena». iG. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b c d e f g «7 das 10 maiores empreiteiras tiveram executivos investigados na Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b c «Operação Lava Jato: veja lista de empreiteiras envolvidas». Terra. 14 de novembro de 2014. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b c d e f g h i j k «Além da Mendes Júnior, 29 empreiteiras são investigadas na CGU e no Cade; veja». Jovem Pan. Uol. Consultado em 28 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2016
- ↑ Fausto Macedo e Ricardo Brandt. «Toyo Setal rompe cartel da Petrobrás e decide cooperar». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b Onofre, Renato (1 de julho de 2016). «Lava-Jato: PF indicia dono da GDK e mais três». O Globo. oglobo.com. Consultado em 4 de março de 2017
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- ↑ «Cade investiga cartel em licitações de edificações especiais da Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato». CADE. 2 de dezembro de 2016. Consultado em 5 de março de 2017
- ↑ «Janot oferece 3ª denúncia contra Cunha na Lava-Jato». Correio Braziliense. 10 de junho de 2016. Consultado em 5 de março de 2017
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- ↑ «Quem é o bilionário André Esteves, preso na Operação Lava-Jato». Zero Hora. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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- ↑ «Joalheria H.Stern fecha acordo de delação premiada no caso Cabral». Uol. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ «Executivos da H.Stern fecham acordo de delação em processo de Cabral». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ Fernando Castro (14 de fevereiro de 2016). «Empresa investigada na Lava Jato tinha 'estoque de offshores'». G1. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ Erick Gimenes, José Vianna e Alana Fonseca. «Polícia Federal indicia cinco pessoas ligadas à empresa Mossack Fonseca». G1. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ Julia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo (18 de julho de 2016). «PF indicia dono da Jaraguá por propina de R$ 1,9 mi via Youssef». Estadão. Consultado em 29 de dezembro de 2016
- ↑ «Lava Jato: Rolls-Royce firma acordo com MPF e pagará R$ 81,1 milhões à Petrobras». iG. 17 de janeiro de 2017. Consultado em 18 de janeiro de 2017
- ↑ Thiago Resende (27 de novembro de 2014). «CPI: Sócio da Sanko-Sider admite que pagou R$ 33 mi a Youssef». Valor Econômico. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ Eduardo Bresciani (27 de novembro de 2014). «Petrobras recebeu acusação contra empresa investigada na Lava-Jato em 2005». O Globo. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ Alana Rizo. «Lava Jato descobre que a estatal Sete Brasil foi criada para ajudar na corrupção». Época. Globo.com. Consultado em 14 de janeiro de 2017