Pedro Ribeiro de Sousa Resende

Armas do segundo barão de Valença.

Pedro Ribeiro de Sousa Resende, segundo barão de Valença,[1] (Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1839 – Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1894) foi um fazendeiro e militar brasileiro, tendo atuado como voluntário na Guerra do Paraguai como oficial da Artilharia.

Biografia

Em 1854, assentou praça no Corpo de Artilharia, fazendo seus estudos em São João Del Rei. Em 1861 bacharelou-se como engenheiro civil e militar, na antiga “Escola Central do Rio de Janeiro”. Tendo atingido a patente de Primeiro Tenente, deixou a carreira militar para dedicar-se à agricultura. Serviu como voluntário na Guerra do Paraguai, no posto de major de artilharia, participando de diversas batalhas, destacando-se na de 24 de maio. Tendo contraído cólera, deixou os campos de batalha, retornando ao Rio de Janeiro.

Genealogia

  • Ascendência: Era filho do Marquês de Valença e de Ilídia Mafalda de Sousa Queirós; neto paterno do Coronel Severino Ribeiro (de família lisboeta) e de Josefa Maria de Resende; por esta, bisneto de João de Resende Costa e de Helena Maria de Jesus, a “ Terceira Ilhoa”.
  • Descendência: Casou-se, em 5 de maio de 1873, com Justina Emerich,[2] nascida a 20 de dezembro de 1853, em Porto Alegre e falecida a 5 de outubro de 1881, em Paris, filha do major Maximiliano Emerich, oficial do exército alemão e lente da Escola Militar do Rio de Janeiro, e de Agnes Ana Camila Wolffram, originária de Breslau, na Silésia. Deste casamento houve:[2]
    • Maria Justina de Sousa Resende c.c. o Conde de Serra Negra;
    • Maximiliano Alberto de Sousa Resende c.c. Virgínia de Paula Sousa;
    • Estêvão Emerich de Sousa Resende c.c. Vitória de Almeida Lima
    • Ernesto Ribeiro de Sousa Resende c.c Palmira Van Erven

Títulos nobiliárquicos

Moço fidalgo, recebeu o grau de cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Criado barão por decreto de 17 de junho de 1882.

Brasão de Armas

Escudo ibérico esquartelado

  • o primeiro e o quarto: de blau com um leopardo rampante de argente, armado de jalde, e chefe do mesmo carregado de três estrelas de goles alinhadas - Armas de Damião Dias da Ribeira;
  • o segundo também esquartelado, sendo o primeiro e o quarto de argente, com cinco escudetes de blau postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes do primeiro esmalte, postos em sautor; o segundo e o terceiro de argente, e com um leão de púrpura – Armas dos Sousas do Prado;
  • o terceiro de jalde, com duas cabras de sable, gotadas do campo e passantes, uma sobre a outra - Armas dos Resendes. Coronel de barão.
  • Timbre: o leopardo das armas, com uma estrela de goles na espádua; e por diferença, uma brica de blau com um lírio de jalde. ( Brasão passado em 27 de Junho de 1870. Reg. no Cartório da Nobreza,Liv.VI,fls.108)

Referências

  1. Rheingantz, Carlos G. (1960). Titulares do Imperío. Brasília: Ministerio da Justiça e Negócios Interiores, Arquivo Nacional. p. 79 
  2. a b Revista do arquivo municipal. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria de Educação e Cultura, Departmento de Cultura. 1968. p. 3 
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