Ruptura de bitola

A ruptura de bitola ocorre quando numa mesma via férrea há carris (português europeu) ou trilhos (português brasileiro) de diferentes bitolas que não estão associados em paralelo como numa bitola mista.

A carga transportada é então transferida à outra carruagem/vagão de outro trem, o que acarreta atrasos, maior custo e inconveniência na mudança de uma bitola para outra.

Vantagens

Caso as bitolas tenham diferentes perfis de carga, a ruptura de bitola ajudaria a manter as carruagens/vagões maiores à salvo da remota possibilidade de ficarem presas em túneis mais estreitos.

Outra vantagem: caso exércitos invasores utilizem a via férrea, a ruptura de bitola faria com que os planos de invasão do país sejam gravemente prejudicados (foi o caso da invasão alemã à URSS na Segunda Guerra Mundial).

Desvantagens

O transbordo da carga de uma composição à outra demanda muito trabalho e tempo, com o risco de danos às mercadorias. Caso a capacidade das carruagens/vagões de carga em cada sistema sejam muito diferentes, atrasos adicionais podem surgir. Uma solução técnica interessante para evitar tal transbordo são os comboios/trens com eixos de bitola variável.

Ver também

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Padrões de bitola dos trilhos
Artigos gerais
Bitola mista • Conversão de bitola • Ruptura de bitola • Lista de bitolas • Outros artigos sobre transporte ferroviário
Bitola larga
Breitspurbahn (3000 mm)  • Bitola Brunel (2140 mm)  • Bitola indiana (1676 mm)  • Bitola ibérica (1668 mm)  • Bitola irlandesa/brasileira (1600 mm)  • Bitola russa (1520 mm)  • Bitola internacional (1435 mm)
Bitola estreita
Bitola japonesa (1067 mm)  • Bitola métrica (1000 mm)  • Decauville (600 mm)
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