António de Azevedo Melo e Carvalho

António de Azevedo Melo e Carvalho
António de Azevedo Melo e Carvalho
António de Azevedo Melo e Carvalho.
Nascimento 11 de maio de 1795
Penafiel
Morte 20 de fevereiro de 1862
Cidadania Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação juiz
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
  • Cavaleiro da Ordem de Cristo
  • Grã-Cruz da Ordem de Santiago da Espada
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António de Azevedo Melo e Carvalho CvCGCSEComNSC (Penafiel, Lagares, 9 de Março/11 de Maio de 1795 — Lisboa, 20 de Fevereiro de 1862) foi um político português ligado à corrente do cabralismo que, entre outros cargos, foi Ministro da Justiça entre 24 de Fevereiro e 14 de Setembro de 1842 e depois Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino, ou seja Ministro do Reino, de 22 de Agosto de 1847 a 18 de Dezembro de 1847, após a remodelação ministerial que resultou da assinatura da Convenção de Gramido. Foi um dos vogais da Comissão para a Edificação do Monumento aos Heróis da Restauração, criada em 1867, que levou à erecção do monumento hoje existente na Praça dos Restauradores, em Lisboa.[1][2]

Família

Filho de Bernardo José de Azevedo e Melo, Bacharel formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Jurisconsulto, Juiz de Fora e Corregedor, e de sua mulher Joana Margarida Pereira de Baeça Veloso de Barbosa.[1] Irmão de Marcelino Máximo de Azevedo e Melo (Penafiel, Lagares, 10 de Janeiro de 1794 - Porto, 13 de Julho de 1853), de Joana Júlia (8 de Dezembro de 1800 - ?), falecida nova, solteira e sem geração, e Joaquim António (19 de Fevereiro de 1806 - ?), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Abade de São Vicente de Sousa, Cónego Honorário da Sé de Braga, Capelão da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Ordem Militar de Cristo.[2] A família pertencia à antiga aristocracia, estando ligada à Casa de Azevedo.

Biografia

Destinado a seguir a mesma carreira que seu pai, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1817, ingressando de imediato na magistratura como Juiz de Fora de Caminha. Em 1819 partiu para o Brasil onde prosseguiu a sua carreira, tendo alcançado o lugar de Ouvidor-Geral e Corregedor de Sabará, em Minas Gerais.

Regressou a Portugal com a independência do Brasil. Após a vitória liberal, foi nomeado em 1833 Juiz da Alfândega de Lisboa, transitando no ano seguinte para Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa,[2] a que presidiu[2] entre 1839 e 1844, ano em que se demitiu do cargo. Entretanto, em 1838 foi eleito Senador pelo Círculo Eleitoral de Viana do Castelo, exercendo o cargo nas legislaturas de 1838-1840 e 1840-1842. Ligado ao cabralismo, foi Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça entre 24 de Fevereiro e 14 de Setembro de 1842.

Durante este período no Parlamento, fez parte das Comissões Parlamentares de Legislação e de Infracções, tendo uma participação parlamentar significativa e moderadora.

Nas eleições de Junho de 1842, para a legislatura de 1842-1845, conseguiu ser eleito por diversos círculos nortenhos, optando por ser deputado pelo círculo do Douro. Nesta legislatura integrou a Comissão Parlamentar de Justiça, dedicando-se a questões relacionadas com a magistratura e à defesa da criação em Portugal de um sistema de penitenciárias. Também se opôs às deportações sumárias e confiscos que o Governo executou ao abrigo das leis de excepção aprovadas para combater os motins de 1844.

Em 1846, tal como o seu irmão, foi um dos apoiantes do Duque de Saldanha no golpe palaciano que ficou conhecida pela Emboscada, o que ainda o aproximou mais de Costa Cabral.

Mantendo o seu apoio a Costa Cabral, após a assinatura da Convenção de Gramido foi nomeado Ministro do Reino, exercendo aquele cargo entre 22 de Agosto de 1847 e 18 de Dezembro de 1847. Naquele mesmo ano reingressou na magistratura, desta feita como Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça,[2] cargo que manteria até falecer.

Em 1851 foi novamente um dos apoiantes de João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha no lançamento do movimento da Regeneração, escrevendo um opúsculo em sua defesa. Nas eleições de Novembro daquele ano foi eleito deputado por Penafiel, sendo reeleito por aquele círculo para as legislaturas de 1853-1856, 1856 e 1857-1858, mantendo-se sempre nas comissões ligadas à área da Justiça.

Apesar de ter apoiado o início da Regeneração, em 1853 já estava em oposição ao governo, criticando as medidas financeiras de Fontes Pereira de Melo, posição a que não será alheia a sua ligação ao Banco de Portugal, do qual fora presidente da assembleia geral de accionistas em 1846 e membro da comissão fiscal (para além da instituição ter sido fundada por autorização ministerial do seu irmão Marcelino Máximo de Azevedo e Melo). Passou então a ser marginalizado na Câmara dos Deputados.

Foi nomeado presidente da comissão de jurisconsultos encarregada de rever o Código Penal,[2] a qual terminou os seus trabalhos em 1861. Nesse mesmo ano, a 17 de Maio, o rei D. Pedro V de Portugal elevou-o a Par do Reino[2] e agraciou-o com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Na Câmara dos Pares, fez parte das Comissões Parlamentares relacionadas com a Justiça e com a Administração Pública, voltando à defesa da criação de penitenciárias.

Para além de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, foi Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, e Ministro de Estado Honorário.[2]

Publicou múltiplos discursos parlamentares e opúsculos políticos e uma biografia do seu irmão intitulada Biografia do Visconde de Oliveira e par do Reino Marcelino Máximo de Azevedo e Melo.

Casou com sua prima-irmã Alexandrina Adelaide Pereira de Baeça Veloso de Barbosa,[2] sem geração.

A Portaria de 8 de Novembro de 1847

António de Azevedo Melo e Carvalho notabilizou-se pela emissão da Portaria de 8 de Novembro de 1847, que determinou que em todos os concelhos as respectivas Câmaras Municipais elaborassem um livro especial, denominado "Anais do Município", no qual registariam os acontecimentos e factos mais importantes que ocorrerem, e cuja memória seja digna de conservar-se; as descobertas de riquezas, substâncias e combustíveis minerais; o aumento ou diminuição da produção agrícola e as causas; a longevidade das pessoas de que houver notícia, com a declaração do modo de vida que tiverem e do alimento habitual; as acções generosas e os nomes de seus autores, que mereçam ser transmitidas às gerações futuras; e, finalmente, tudo quanto possa interessar às gerações futuras. Para cumprir esta determinação, cada Câmara Municipal deveria nomear uma comissão que todos os anos, e no princípio do mês de Março registasse em letra bem legível no referido livro todos os eventos que considerasse relevantes para a histórioa do concelho.

Referências

  1. a b Albano Antero da Silveira Pinto e Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida Portugal Silva e Sousa, 1.º Visconde de Sanches de Baena. Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal. 2.ª Edição, Braga, 1991. [S.l.]: Fernando Santos e Rodrigo Faria de Castro. pp. Tomo II. 186 
  2. a b c d e f g h i Albano Antero da Silveira Pinto e Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida Portugal Silva e Sousa, 1.º Visconde de Sanches de Baena. Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal. 2.ª Edição, Braga, 1991. [S.l.]: Fernando Santos e Rodrigo Faria de Castro. pp. Tomo II. 187 
  • Maria Filomena Mónica (coordenadora), Dicionário Biográfico Parlamentar 1834-1910, vol. I, pp. 606–607, Assembleia da República, Lisboa, 2004 (ISBN 972-671-120-7).
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra Marquês de Palmela (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (interino) Marquês de Palmela (interino; continuação) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira Cândido José Xavier Joaquim António de Aguiar Bento Pereira do Carmo Francisco de São Luís Saraiva Agostinho José Freire João de Sousa Pinto de Magalhães Rodrigo da Fonseca Visconde de Sá da Bandeira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Agostinho José Freire (2.ª vez) Passos Manuel Visconde do Banho (não empossado) Passos Manuel (reconduzido) António Dias de Oliveira Júlio Gomes da Silva Sanches João de Oliveira António Fernandes Coelho • Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez) Rodrigo da Fonseca (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Joaquim António de Magalhães Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (4.ª vez) Conde de Tomar Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (continuação) José Bernardo da Silva Cabral (interino) Conde de Tomar (continuação) Duque de Palmela (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (5.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Visconde de Oliveira Francisco Tavares de Almeida Proença António de Azevedo Melo e Carvalho • Bernardo Gorjão Henriques Duque de Saldanha José Marcelino de Sá Vargas (interino) Duque de Saldanha (continuação) Conde de Tomar (2.ª vez) Félix Pereira de Magalhães (interino) Conde de Tomar (2.ª vez; continuação) Félix Pereira de Magalhães (interino) Barão da Luz (interino) Duque de Saldanha (2.ª vez) José Ferreira Pestana Rodrigo da Fonseca (3.ª vez) Marquês de Loulé (interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (3.ª vez) Marquês de Loulé António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Loulé (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Marquês de Sabugosa Júlio Gomes da Silva Sanches (4.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) João Martens Ferrão Conde de Ávila (interino) António Alves Martins Duque de Loulé (4.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) António Rodrigues Sampaio José Dias Ferreira (inicialmente interino) António Alves Martins (2.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) António Alves Martins (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (2.ª vez; inicialmente interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (3.ª vez) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) José Luciano de Castro António Rodrigues Sampaio (4.ª vez) Tomás Ribeiro António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) Augusto César Barjona de Freitas José Luciano de Castro (2.ª vez) António Serpa António Cândido Lopo Vaz de Sampaio e Melo Mariano de Carvalho (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) José Dias Ferreira (2.ª vez; interino) António Teles de Vasconcelos (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez; continuação; interino) João Franco José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro Luís Augusto Pimentel Pinto (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (continuação) António Augusto Pereira de Miranda Eduardo José Coelho Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) João Franco (2.ª vez) Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Alexandre Cabral Venceslau de Lima Francisco Felisberto Dias Costa António Teixeira de Sousa

Bandeira de Portugal (1830–1910)
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira Joaquim António de Magalhães José da Silva Carvalho (interino) Joaquim António de Aguiar António Barreto Ferraz de Vasconcelos • Manuel Duarte Leitão Manuel António de Carvalho João de Sousa Pinto de Magalhães Manuel António Velez Caldeira • Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) António Vieira de Castro Francisco de Paula de Oliveira (não empossado) António Vieira de Castro (reconduzido) Passos Manuel (interino) António Dias de Oliveira (interino) José Alexandre de Campos João de Oliveira Manuel Duarte Leitão (2.ª vez; interino) António Fernandes Coelho (interino) João Cardoso da Cunha Araújo • António Bernardo da Costa Cabral Joaquim António de Aguiar (3.ª vez; interino) Joaquim António de Magalhães (2.ª vez; interino) Joaquim Filipe de Soure Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez; interino) João Baptista Felgueiras António de Azevedo Melo e Carvalho • Visconde de Algés Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (interino) José Bernardo da Silva Cabral (inicialmente interino) Conde de Tomar (interino) Duque de Palmela (interino) Joaquim Filipe de Soure (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (4.ª vez) José Jacinto Valente Farinho Manuel Duarte Leitão (3.ª vez) Francisco da Silva Ferrão Bernardo Gorjão Henriques (interino) Joaquim José de Queirós José Joaquim de Azevedo e Moura João Elias da Costa Faria e Silva • José Marcelino de Sá Vargas Félix Pereira de Magalhães • Marino Miguel Franzini (interino) Joaquim Filipe de Soure (3.ª vez) António Bernardo da Fonseca Moniz (não empossado) Rodrigo da Fonseca (interino) António Luís de Seabra Rodrigo da Fonseca (2.ª vez; interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira Elias da Cunha Pessoa Vicente Ferrer António José de Ávila (interino) José Silvestre Ribeiro António José de Ávila (2.ª vez; interino) João Martens Ferrão Alberto António de Morais Carvalho • Gaspar Pereira da Silva • Anselmo José Braamcamp (interino) Gaspar Pereira da Silva (continuação) António Aires de Gouveia Júlio Gomes da Silva Sanches (interino) Augusto César Barjona de Freitas Visconde de Seabra (2.ª vez) António Alves Martins (interino) António Pequito Seixas de Andrade António Alves Martins (interino) António Pequito Seixas de Andrade (continuação) João José de Mendonça Cortês • José Luciano de Castro Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (interino) Marquês de Ávila (interino) António Alves Martins (interino) Augusto Saraiva de Carvalho José de Melo Gouveia (interino) José Marcelino de Sá Vargas (2.ª vez) Augusto César Barjona de Freitas (2.ª vez) António Cardoso Avelino José de Sande Magalhães Mexia • Augusto César Barjona de Freitas (3.ª vez) Tomás Ribeiro (interino) António Maria do Couto Monteiro • Adriano Machado António José de Barros e Sá Júlio de Vilhena Lopo Vaz de Sampaio e Melo Augusto César Barjona de Freitas (4.ª vez; interino) Manuel de Assunção • Francisco da Veiga Beirão José Luciano de Castro (interino) Francisco da Veiga Beirão (continuação) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (2.ª vez) Emílio Brandão • Alberto António de Morais Carvalho (2.ª vez) António Aires de Gouveia (interino) António Teles de Vasconcelos António de Azevedo Castelo Branco Francisco da Veiga Beirão (2.ª vez) José de Alpoim Artur de Campos Henriques Luís Pimentel Pinto (interino) Artur de Campos Henriques (continuação) José de Alpoim (2.ª vez) Artur Montenegro Artur de Campos Henriques (2.ª vez) José de Abreu do Couto de Amorim Novais • António José Teixeira de Abreu Artur de Campos Henriques (3.ª vez) João de Alarcão Conde de Castro e Sola Francisco José de Medeiros Venceslau de Lima (interino) Artur Montenegro (2.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (3.ª vez) Manuel Fratel

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Presidente do Conselho
de Ministros
Duque da Terceira, 14.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Luís Mouzinho de Albuquerque interino (1842) • João Baptista Felgueiras (1842) • António de Azevedo Melo e Carvalho (1842) • Visconde de Algés (1842–1844) • António Bernardo da Costa Cabral interino (1844) • Duque da Terceira interino (1844) • António Bernardo da Costa Cabral interino; continuação (1844–1845) • José Bernardo da Silva Cabral inicialmente interino (1845–1846) • Conde de Tomar interino (1846)
Fazenda
José Jorge Loureiro interino (1842) • Barão do Tojal (1842–1846)
Guerra
Marinha e Ultramar
José Jorge Loureiro (1842) • António José Campelo interino (1842) • Barão do Tojal interino (1842) • Joaquim José Falcão inicialmente interino (1842–1846)
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Reino
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Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Visconde de Oliveira interino (1846) • Visconde de Algés interino (1846–1847) • Conde do Tojal (1847) • Marino Miguel Franzini (1847)
Guerra
Marquês de Saldanha (1846) • Visconde de Algés interino (1846–1847) • Barão de Ovar interino (1847) • Ildefonso Bayard interino (1847) • Barão de Ponte da Barca (1847) • Barão de Almofala (1847)
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
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