José Travassos Valdez

José Travassos Valdez
Conde do Bonfim
José Travassos Valdez
Presidente do Conselho
de Ministros de Reino de Portugal Portugal
Período 26 de novembro de 1839 até 9 de junho de 1841
Antecessor(a) Barão de Sabrosa
Sucessor(a) Joaquim António de Aguiar
Dados pessoais
Nome completo José Lúcio Travassos Valdez
Nascimento 23 de fevereiro de 1787
Elvas, Portugal
Morte 10 de julho de 1862 (75 anos)
Lisboa, Reino de Portugal Portugal
Nacionalidade Portugal Português
Progenitores Mãe: Antónia Eufrásia de Sousa Godinho Valdez
Pai: José Bento Travassos da Silveira Araújo
Esposa Emília Godinho Valdez
Partido Setembrista
Profissão Militar e político
Assinatura Assinatura de José Travassos Valdez
Títulos nobiliárquicos
1.º conde do Bonfim 4 de abril de 1838
1.º barão do Bonfim 17 de setembro de 1835

José Lúcio Travassos Valdez (Elvas, 23 de fevereiro de 1787 — Lisboa, 10 de julho de 1862), primeiro barão (1835) e desde 1838 primeiro conde do Bonfim, foi um estadista e político português no tempo da monarquia.

Vida

O seu pai era escrivão da Mesa da Consciência e Ordens e cavaleiro de Cristo. Em sua juventude, o futuro conde do Bonfim estudava na Universidade de Coimbra para a carreira eclesiástica[1] e participou a partir de 1808 da revolta portuguesa contra a ocupação napoliônica de sua terra. Aí ele serviu como voluntário sob o comando de Gomes Freire de Andrade e participou das batalhas da Roliça (17 de Agosto de 1808) e de Vimeiro (21 de Agosto de 1808) contra os franceses. Até ao fim da Guerra Peninsular entrou em muitas batalhas, dando sempre provas de grande energia e coragem.

Mesmo depois da expulsão dos franceses, Bonfim permaneceu no Exército português. Em Junho de 1821 foi promovido a coronel e em 1823, quando em Trás-os-Montes se deu o levante absolutista, promovida pelo conde de Amarante, foi nomeado comandante da divisão ligeira, perseguiu os revoltosos, e entrou na Espanha chegando até Astorga, León e Gradefes.

Voltando para Portugal foi dirigir uma coluna de operações na Beira, sendo escolhido para marchar à frente das forças destinadas a opor-se à insurreição de Vilafrancada liderada pelo infante D. Miguel nos últimos dias de Maio de 1823. Tendo D. João VI aderido ao movimento iniciado por seu filho, foi dissolvida a coluna do coronel Valdez, e este intimado a residir em Mora, de onde conseguiu, com o auxílio de alguns dos seus amigos e antigos companheiros de armas, ser transferido para Setúbal.

Só depois de promulgada por Pedro IV de Portugal a Carta Constitucional de 1826, sendo ministro da guerra o general Saldanha, é que ao coronel Valdez se deu novamente o comando de um regimento. Mandado com o seu regimento e outras forças combater o movimento miguelista que aparecera em Bragança, e tendo sido obrigado pelos revoltosos, depois de duro combate, a recolher-se ao castelo da vila, viu-se forçado a capitular no dia 26 de Novembro de 1826, e foi conduzido para Miranda e depois para Moncorvo. Sabendo que existia ali um depósito de armas, tratou com os seus companheiros de se apoderar delas e tentar cruzar o rio Douro a fim de juntar-se às tropas fieis à Carta, sendo porém acossado pelas numerosas guerrilhas que então infestavam a província de Trás-os-Montes, teve de atravessar a fronteira, e as autoridades espanholas o mandaram para Salamanca e depois para Valladolid.

Passado alguns dias retornou ele a Portugal, chegando a Lisboa pediu um conselho de guerra para se justificar da capitulação de Bragança, e sendo-lhe a sentença não só favorável mas até honrosa, Valdez foi pouco depois nomeado, em 7 de Abril de 1827, governador e capitão-general da Madeira e Porto Santo.

D. João VI

Dedicou-se então aos melhoramentos materiais e agrícolas daquelas ilhas, e nestes trabalhos ficou sabendo dos motins ocorridos em Lisboa e dos projetos do infante D. Miguel, de se apoderar da regência do reino, declarando-se rei.

Valdez havia fundado um jornal, "A Flôr do Oceano", e no dia 22 de Junho publicou um manifesto protestando contra aqueles projetos, cuidando imediatamente de se prevenir para a defesa da ilha, se acaso D. Miguel a mandasse atacar pela sua esquadra, e comunicou o ocorrido ao duque de Bragança, aos ministros de Portugal e Brasil, em Londres, bem como ao embaixador desta última potência em Viena na Áustria. Pouco depois destes acontecimentos chegou à Madeira o novo capitão-general nomeado por D. Miguel, mas não tendo podido desembarcar regressou a Lisboa. Ao mesmo tempo saíram deste porto uma corveta e dois navios de guerra para bloquearem a ilha, e por fim o capitão-general Valdez recebeu no dia 16 de Agosto de 1828 uma intimação para se render ao comandante de uma esquadra, composta de uma nau, duas fragatas, duas corvetas, dois brigues e duas charruas. Valdez não desanimou, apesar de ver a grande força dos inimigos, tendo estes, porém, conseguido apoderar-se do porto de Machico, reconheceu a impossibilidade da resistência, e entrou em acordo com o vice-almirante por intermédio do cônsul inglês residente na ilha.

Partiu então para Inglaterra com sua mulher e filhos, e ali esteve lutando com inúmeras dificuldades, chegando a passar privações, até 1832, em que partiu para a ilha Terceira, no arquipélago dos Açores, e apenas desembarcou em Angra do Heroísmo, foi-lhe dado o comando da 1.ª companhia do batalhão sagrado, batalhão só composto de oficiais, e com ele fez a guarda avançada do exército libertador quando marchou do Mindelo para o Porto (Desembarque do Mindelo); mas depois, foi mandado pelo imperador para o quartel general do duque da Terceira, para que este o informasse dos movimentos do inimigo, sendo em 21 de Julho de 1832 escolhido para ajudante general.

Em 6 de Agosto seguinte foi promovido a brigadeiro, continuando como ajudante do duque da Terceira, até que D. Pedro IV assumiu o comando-em-chefe, passando nessa ocasião Travassos Valdez a servir de chefe do estado-maior.

Quando o imperador saiu do Porto ficou ali o brigadeiro Valdez como chefe do estado-maior de Saldanha, e no combate de 18 de Agosto de 1833 comandou a ala esquerda, e a 20 de Agosto seguiu para a capital com o regimento de infantaria a bordo da fragata "D. Maria II". Tomou parte na defesa das linhas de Lisboa, ficando gravemente ferido no ataque de 5 de Setembro, o que o obrigou a afastar-se do serviço por muito tempo; acompanhando porém já D. Pedro para Santarém nos princípios de 1834, e regressando depois com ele a Lisboa, quando em seguida a batalha da Asseiceira se formaram dois exércitos de operações sob o comando dos generais duque da Terceira e Saldanha.

Pedro I, imperador do Brasil. Pedro IV, rei de Portugal

Quando da morte de D. Pedro IV ficou dissolvido o estado-maior imperial, e o brigadeiro Valdez ficou desempregado até que eclodiu a revolução de 9 de Setembro de 1836, em que se proclamou uma nova constituição.

No dia 16 do referido mês foi nomeado membro do Supremo Conselho de Justiça Militar.

Em outubro teve o comando do exército do sul, que se formou para evitar a invasão dos cartistas e em 14 de Dezembro seguinte foi nomeado comandante da 7.ª divisão militar, continuando naquela comissão.

Eleito deputado no congresso constituinte de 1837 pelo distrito de Leiria, quando surgiu a tentativa cartista da Ponte da Barca, foi Travassos Valdez, já, então agraciado com o título de Barão do Bonfim, encarregado do comando em chefe das forças do sul do reino, recebendo plenos poderes sobre todas as autoridades civis e militares.

Apaziguado o Alentejo, o Barão do Bonfim juntou-se a Sá da Bandeira, e em 28 de Agosto de 1837 deu aos marechais a ação do Chão da Feira, seguindo depois para Almeida e para o Douro para conversar com o conde das Antas, que voltava da Espanha e logo a seguir terminava a revolta cartista ganhando a ação de Ruivães.

Regressando à capital, foi nomeado ministro da marinha e interino da guerra em 9 de Novembro de 1837, conservando-se no ministério até 9 de Março de 1838, voltando a encarregar-se da pasta da guerra desde 20 de Abril até 18 de Abril de 1839 (20 A 18?).

Foi deputado nas legislaturas de 1839 e de 1840, sendo eleito por vários círculos do continente do reino, e em 1839 pelo de Goa.

Em 26 de Novembro de 1840 entrou novamente no ministério, com o encargo da presidência do gabinete e as pastas da guerra, e interino da marinha e estrangeiros. Apresentou então às câmaras importantes e notáveis relatórios, tomou medidas enérgicas quando em fins de 1840 estiveram para se romper as boas relações de Portugal com a Espanha, dirigiu as negociações para o reconhecimento do governo português pela Santa Sé e pelos Países Baixos, fundou o presídio que depois se transformou na vila de Moçamedes, e finalmente em 9 de Julho de 1841, querendo sustentar a instituição dos batalhões nacionais e encontrando resistência, pediu a exoneração em 9 de Junho de 1841, sendo substituído pelo ministério presidido por Joaquim António de Aguiar.

Em 1842 combateu sempre na câmara alta o governo de Costa Cabral, depois marquês de Tomar, até que decidida a revolta pela oposição, partiu para o Alentejo.

O conde do Bonfim, título com que fora agraciado em 1838, pôs-se à frente do movimento iniciado pelo regimento de cavalaria em Torres Novas no dia 4 de Fevereiro de 1844, e com esse corpo, infantaria e caçadores marchou sobre a Guarda. Malogradas ainda outras combinações, seguiu para Almeida e ali sustentou o cerco, emigrando depois para Espanha, França e Inglaterra.

Voltou a Lisboa em 9 de Junho de 1846, vindo da Inglaterra a bordo do vapor "Mindelo", sendo em 29 de Junho nomeado comandante da guarda nacional, e em 22 de Agosto comandante da 1.ª divisão militar, lugar de que foi exonerado em consequência do golpe de estado de 6 de Outubro.

Partindo para Évora foi pela junta, formada nessa cidade, nomeado comandante em chefe das forças do sul e logo depois presidente da mesma junta. Na batalha de Torres Vedras em 22 de Dezembro de 1846 foi prisioneiro, sendo conduzido a Lisboa, de onde passou a bordo de diferentes navios do Estado, e por último para o brigue "Audaz", que saiu da barra em 2 de Fevereiro de 1847 com destino a Angola. Chegando a Luanda em 25 de Março, os presos políticos foram levados para diversas prisões, mas o conde do Bonfim e dois filhos que o acompanhavam, Luís e José, ficaram a bordo da corveta "Relâmpago". Receando-se alguma revolta, a corveta levantou âncora e seguiu para Moçâmedes, onde chegou em 6 de Maio. No dia 20 deste mês começou em Moçâmedes uma revolução a favor da Junta do Porto, o conde saiu no dia seguinte, com os dois filhos, para Santa Helena (território), a bordo de uma velha escuna, que foi abordada por um brigue de guerra inglês que nessa ocasião entrava no porto de Moçâmedes, levando-a para Luanda, apresentando ao governador o conde do Bonfim e seus filhos. Desse modo, o conde foi novamente encarcerado na corveta "Relâmpago", seu filho Luís em outro navio, e José mandado para Benguela, ficando nesta situação até 23 de Agosto data em que chegou a Luanda a fragata "Terrible", que em consequência da convenção que pusera termo à guerra civil, trouxe os deportados para Portugal, onde chegaram em 9 de Outubro.

Depois de ter estado em comissão até Dezembro de 1852, foi nomeado membro do conselho de justiça militar, cargo que desempenhou até falecer. Faleceu repentinamente na Secretaria de Guerra, na extinta freguesia de São Julião, no concelho de Lisboa, aos 75 anos, vitimado por uma apoplexia fulminante, sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério da Ajuda.

Precedido por
Barão de Sabrosa
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal
1839 — 1841
(XI Governo da Monarquia Constitucional)
Sucedido por
Joaquim António de Aguiar

Referências

  1. José Lúcio Travassos Valdez, conde do Bonfim, Infopédia (em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2014 (Consult. 2014-04-15).

Bibliografia

  • GLOVER; Peninsular War - 1807-1814; Coleção Penguin Classic Military History; Penguin UK; 2001; ISBN 0141390417.
  • LOPES, Marcos Antonio; O Absolutismo, Política e Sociedade na Europa; Coleção Tudo e História, 150; Brasiliense; 1996; ISBN 851100159X.
  • MATTOSO, José, et al; O Liberalismo (1807-1890); Coleção História de Portugal; Estampa; 1997.
  • MATTOSO, José; História de Portugal 5, O Liberalismo; Coleção História de Portugal - Edição Acadêmica; Estampa; 1998; ISBN 9723313103.

Ligações externas

  • José Lúcio Travassos Valdez, conde do Bonfim, Infopédia (em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2014 (Consult. 2014-04-15).

Ver também

Ligações externas

  • «Centro de Estudos do Pensamento Político» 
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Presidentes do Conselho de Ministros de Portugal durante a Monarquia Constitucional (1834–1910)

Duque de Palmela Conselho de Ministros Conde de Linhares Marquês de Saldanha Conselho de Ministros José Jorge Loureiro Duque da Terceira Conde de Lumiares Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira Conselho de Ministros António Dias de Oliveira Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa Conde do Bonfim • Joaquim António de Aguiar Duque de Palmela (2.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Saldanha (2.ª vez) Conselho de Ministros Duque de Saldanha (2.ª vez; continuação) Conde de Tomar Duque da Terceira (3.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez) Marquês de Loulé Duque da Terceira (4.ª vez) Conselho de Ministros Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) Conde de Ávila Marquês de Sá da Bandeira (4.ª vez) Duque de Loulé (3.ª vez) Duque de Saldanha (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (5.ª vez) Marquês de Ávila (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Ávila (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) José Luciano de Castro António Serpa João Crisóstomo José Dias Ferreira Ernesto Hintze Ribeiro José Luciano de Castro (2.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) João Franco Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Sebastião Teles Venceslau de Lima Francisco da Veiga Beirão António Teixeira de Sousa

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Luís Mouzinho de Albuquerque João Ferreira Sarmento Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire Duque da Terceira Conde de Vila Real (interino) Marquês de Saldanha José Jorge Loureiro Duque da Terceira (2.ª vez) Conde de Lumiares Barão de Leiria (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez) Francisco Pedro Celestino Soares (interino) Barão do Bonfim (interino) Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez; interino) Conde do Bonfim (2.ª vez) Barão de Sabrosa Conde do Bonfim (3.ª vez) Conde de Vila Real (2.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (3.ª vez) Marquês de Saldanha (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez) Marquês de Saldanha (2.ª vez) Visconde de Algés (interino) Barão de Ovar (interino) Ildefonso Bayard (interino) Barão de Ponte da Barca Barão de Almofala • Marquês de Saldanha (3.ª vez; interino) Barão de Francos • Barão de Vila Nova de Ourém Adriano Ferreri • Flórido Rodrigues Pereira Ferraz (interino) Duque da Terceira (4.ª vez) Barão de Francos (2.ª vez; interino) Duque de Saldanha (4.ª vez) José Jorge Loureiro (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez; interino) António Rogério Gromicho Couceiro • Visconde de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Duque da Terceira (5.ª vez) António Serpa (interino) Visconde da Luz (interino) Belchior José Garcez (interino) Visconde de Sá da Bandeira (7.ª vez) José Geraldo Ferreira de Passos • Marquês de Sá da Bandeira (8.ª vez) Conde de Torres Novas Visconde da Praia Grande de Macau (interino) Salvador de Oliveira Pinto da França Visconde da Praia Grande de Macau (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) José Maria de Magalhães • Marquês de Sá da Bandeira (9.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Luís da Silva Maldonado de Eça Joaquim Tomás Lobo de Ávila (2.ª vez; interino) Duque de Saldanha (5.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (10.ª vez) José Maria de Morais Rego (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) João de Andrade Corvo (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; continuação; inicialmente interino) António Florêncio de Sousa Pinto António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) João Crisóstomo José Joaquim de Castro • Caetano Pereira Sanches de Castro • António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; interino) José Vicente Barbosa du Bocage (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação; inicialmente interino) Visconde de São Januário José Joaquim de Castro (2.ª vez) Marino João Franzini • Vasco Guedes de Carvalho e Meneses (não empossado) António Serpa (2.ª vez; interino) João Crisóstomo (2.ª vez) Jorge Pinheiro Furtado • Luís Pimentel Pinto (interino) José Estêvão de Morais Sarmento Francisco Maria da Cunha José Luciano de Castro (interino) Francisco Maria da Cunha (continuação) José Luciano de Castro (interino) Francisco Maria da Cunha (continuação) Sebastião Teles Luís Pimentel Pinto (2.ª vez) Sebastião Teles (2.ª vez) José Matias Nunes Luís Pimentel Pinto (3.ª vez) António Carlos Vasconcelos Porto • Sebastião Teles (3.ª vez) José Manuel de Elvas Cardeira • José Matias Nunes (2.ª vez) José Nicolau Raposo Botelho

Bandeira de Portugal (1830–1910)
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira José da Silva Carvalho (interino) Marquês de Loulé (interino) Agostinho José Freire (2.ª vez; interino) Francisco Margiochi Agostinho José Freire (3.ª vez) Conde de Vila Real Conde de Linhares Marquês de Loulé (2.ª vez) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Manuel Gonçalves de Miranda António César de Vasconcelos Correia (não empossado) Conde de Lumiares (interino) José Xavier Bressane Leite (não empossado) António Vieira de Castro Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (não empossado) Visconde de Bóbeda (2.ª vez cont.; interino) João de Oliveira (interino) Barão do Bonfim • Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez; interino) Barão de Sabrosa (interino) Francisco Aguiar Ottolini • Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (2.ª vez) Conde do Bonfim (2.ª vez; interino) Manuel Gonçalves de Miranda (2.ª vez) Conde do Bonfim (3.ª vez; interino) José Ferreira Pestana António Aloísio Jervis de Atouguia (2.ª vez) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro António José Campelo • Barão do Tojal (interino) Joaquim José Falcão (inicialmente interino) Duque da Terceira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Manuel de Portugal e Castro Conde do Tojal (2.ª vez; interino) João de Fontes Pereira de Melo Agostinho Albano • Barão de Vila Nova de Ourém Visconde de Castro (interino) Barão de Vila Nova de Ourém (2.ª vez; interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Barão de Francos (interino) Barão da Luz (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Visconde de Atouguia (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez) Adriano Ferreri • António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) José Marcelino de Sá Vargas Carlos Bento da Silva José da Silva Mendes Leal João Crisóstomo (interino) Duque de Loulé (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Visconde da Praia Grande de Macau José Rodrigues Coelho do Amaral José Maria Latino Coelho Luís Augusto Rebelo da Silva Duque de Saldanha (interino) António da Costa • Luís da Câmara Leme Marquês de Sá da Bandeira (7.ª vez; interino) José de Melo Gouveia Jaime Moniz João de Andrade Corvo (interino) José de Melo Gouveia (2.ª vez) Tomás Ribeiro João de Andrade Corvo (interino) Marquês de Sabugosa Anselmo José Braamcamp (interino) Visconde de São Januário Júlio de Vilhena José de Melo Gouveia (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage Júlio de Vilhena (interino) José Vicente Barbosa du Bocage (continuação) Manuel Pinheiro Chagas Henrique de Macedo Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (continuação) Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Frederico Ressano Garcia João Arroio Júlio de Vilhena (2.ª vez) António Enes Júlio de Vilhena (3.ª vez) Conde de Valbom (interino) Júlio de Vilhena (3.ª vez; continuação) Francisco Ferreira do Amaral João António das Neves Ferreira José Bento Ferreira de Almeida Jacinto Cândido Henrique de Barros Gomes (3.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (interino) Henrique de Barros Gomes (3.ª vez; continuação) Francisco Felisberto Dias Costa António Eduardo Vilaça António Teixeira de Sousa Manuel Rafael Gorjão Manuel Moreira Júnior António de Azevedo Castelo Branco Aires de Ornelas António Carlos Vasconcelos Porto (interino) Aires de Ornelas (continuação) Augusto de Castilho António Cabral João de Azevedo Coutinho Manuel da Terra Pereira Viana João de Azevedo Coutinho (2.ª vez) José Marnoco e Sousa

Bandeira de Portugal (1830–1910)
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Luís Mouzinho de Albuquerque Conde de Ficalho (interino) José António Ferreira Brak-Lamy Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Marquês de Palmela Agostinho José Freire (interino) Marquês de Palmela (continuação) Agostinho José Freire (interino) Marquês de Loulé Cândido José Xavier (interino) Agostinho José Freire (interino) Conde de Vila Real Duque de Palmela (2.ª vez) Conde de Vila Real (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Conde de Vila Real (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira (continuação) Manuel de Castro Pereira • Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa (interino) Visconde da Carreira (não empossado) Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (4.ª vez) Rodrigo da Fonseca (interino) Visconde de Torre de Moncorvo (não empossado) Rodrigo da Fonseca (continuação; inicialmente interino) Duque de Palmela (4.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (interino) José Joaquim Gomes de Castro Marquês de Saldanha (não empossado) Duque da Terceira (2.ª vez; interino) Conde do Lavradio Visconde da Carreira (não empossado) Marquês de Saldanha (interino) Manuel de Portugal e Castro (interino) Ildefonso Bayard Barão da Luz Duque de Saldanha (2.ª vez) José Joaquim Gomes de Castro, 1.º Conde de Castro (2.ª vez) Duque de Saldanha (interino) José Joaquim Gomes de Castro (2.ª vez; continuação) Conde do Tojal Barão da Luz (2.ª vez; interino) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Almeida Garrett Visconde de Atouguia (2.ª vez; inicialmente interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Duque da Terceira (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (inicialmente interino) António José de Ávila Marquês de Loulé (4.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (4.ª vez; continuação) Conde de Ávila (2.ª vez) Visconde de Castro (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) Conde de Ávila (3.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) Marquês de Sá da Bandeira (interino) Carlos Bento da Silva (interino; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) José da Silva Mendes Leal Duque de Loulé (interino) José da Silva Mendes Leal (continuação) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) Marquês de Ávila (4.ª vez; interino) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; interino) Marquês de Ávila (5.ª vez; interino no final) João de Andrade Corvo António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) Marquês de Ávila (6.ª vez; interino) João de Andrade Corvo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio (interino) Miguel Dantas (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) José Vicente Barbosa du Bocage Henrique de Barros Gomes (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage (2.ª vez) Conde de Valbom António Costa Lobo António Aires de Gouveia Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (4.ª vez) Frederico Arouca Ernesto Hintze Ribeiro (5.ª vez) Carlos Lobo de Ávila Ernesto Hintze Ribeiro (6.ª vez; interino) Luís Pinto de Soveral Henrique de Barros Gomes (interino) Matias de Carvalho e Vasconcelos Henrique de Barros Gomes (2.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (inicialmente interino) João Arroio Fernando Matoso dos Santos (interino) Venceslau de Lima António Eduardo Vilaça Venceslau de Lima (2.ª vez) Luís de Magalhães Luciano Monteiro • Venceslau de Lima (3.ª vez) João de Alarcão Carlos du Bocage • António Eduardo Vilaça (2.ª vez) José de Azevedo Castelo Branco

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Antigo Regime
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Presidente do Conselho
de Ministros
Visconde de Sá da Bandeira inicialmente não empossado
Visconde de Sá da Bandeira, 9.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Júlio Gomes da Silva Sanches (1837–1838) • João de Oliveira interino (1838) • António Fernandes Coelho (1838–1839)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
José Alexandre de Campos (1837–1838) • João de Oliveira interino (1838) • Manuel Duarte Leitão interino (1838) • António Fernandes Coelho interino (1838–1839)
Fazenda
João de Oliveira (1837–1838) • Manuel António de Carvalho interino (1838–1839)
Guerra
Visconde de Bóbeda (1837) • Francisco Pedro Celestino Soares encarregado do expediente (1837) • Barão do Bonfim interino (1837–1838) • Visconde de Sá da Bandeira interino (1838) • Conde do Bonfim (1838–1839)
Marinha e Ultramar
Visconde de Sá da Bandeira não empossado (1837) • Visconde de Bóbeda interino (1837) • João de Oliveira interino (1837) • Barão do Bonfim (1837–1838) • Visconde de Sá da Bandeira interino (1838–1839)
Negócios Estrangeiros
Manuel de Castro Pereira (1837) • Visconde de Sá da Bandeira (1837–1839)
← 8.º governo (1837) • 10.º governo (1839) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
Conde do Bonfim
Conde do Bonfim, 11.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Flórido Rodrigues Pereira Ferraz (1839–1841) • Manuel Gonçalves de Miranda (1841) • Barão do Tojal (1841)
Guerra
Conde do Bonfim
Marinha e Ultramar
Conde de Vila Real (1839) • Conde do Bonfim interino (1839) • Conde de Vila Real continuação (1839) • Conde do Bonfim interino (1839–1841) • Manuel Gonçalves de Miranda (1841) • Conde do Bonfim interino (1839)
Negócios Estrangeiros
Visconde da Carreira não empossado (1839) • Conde do Bonfim interino (1839) • Conde de Vila Real (1839–1840) • Rodrigo da Fonseca interino (1840–1841) • Barão de Torre de Moncorvo não empossado (1841) • Rodrigo da Fonseca interino (1841)
← 10.º governo (1839) • 12.º governo (1841–1842) →
Controle de autoridade